segunda-feira, 5 de março de 2012

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Foi exatamente naquela casa que a vítima entrou antes de sair. Subiu estes degraus, abriu a porta. Dizem que gostava muito de café, já que todos os dias bebia uma bica no café ao lado desta porta. A dona do café diz que esta era uma pessoa pacata, boa pessoa, respeitadora e não previa o que aconteceu. 

Nessa fatídica manhã, a vítima acordou por volta das 8, é o que diz a dona do café já que exatamente às nove e quarenta e oito já se encontrava no estabelecimento com ar de quem tinha tomado banho. Ela tomava banho todos os dias, pelo que diz o nariz da dona do café. Era só mais um dia, normal a outros dias.

Foi atrás desta porta que estamos a ver que tudo aconteceu. Era uma segunda-feira de manhã e a vítima preparava-se para sair do tal banho a que se habituara todos os dias na sua rotina, um banho que já era tão natural que era impossível prever o perigo que podia conter.

Devido à água acumulada no chão, a vítima pôs o pé em falso, talvez por não ter o tapete indicado, como já tinha apontado um amigo da vítima outras vezes, e que nos deu a descrição da casa de banho em primeira mão. Este amigo, que prefere ficar anónimo, já tinha alertado várias vezes para esta situação, mas a vítima teimava em não fazer nada em relação ao assunto.

As consequências foram trágicas, a vítima escorregou e partiu um braço em menos de um segundo. Um final drástico e inesperado, para quem pensava que sair do banho de forma rotineira nunca se poderia transformar num acidente.

Cristina Guerreiro e Miguel Barbosa, Toucadinha, TBI.


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