Pela internet, chovem mensagens críticas sobre a passividade em relação à situação política e financeira que se vive em Portugal. As pessoas apontam o dedo, ou melhor, apontam com todos os dedos que têm, até os dos pés. A censura é dirigida aos portugueses, ao comodismo, à aceitação e ao conformismo.
O que estas pessoas se esquecem é que elas próprias são os portugueses acomodados. Já aqui referi a tendência da desresponsabilização da culpa, quando alguém nascido cá se dirige ao nosso povo como “os portugueses são isto e aquilo”. Se somos todos portugueses, o correto é dizermos “nós somos isto e aquilo”. Incluam-se, assumam-se ou mudem de nacionalidade.
Os ativistas virtuais conquistaram esta revolução, logo, esta é uma revolução sem força física. Se acham mal reajam com atos, porque as palavras são só o rastilho de uma revolução. Não é que seja errado, mas já nos deram muitos rastilhos, o problema é que ninguém acende um fósforo, um que seja.
Totalmente de acordo Ninguém consegue acender fósforos pela internet
ResponderEliminarConsegue-se, é preciso é que não se confundam com isqueiros sem gás.
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