Tudo na vida é efémero. Mas a efemeridade das coisas é
relativa. Cada vez mais é-nos vendida a brevidade do que conquistamos, seja a nível
profissional, académico, pessoal ou a nível de consumo.
Esta aceleração da vida transformou a nossa perceção das coisas. Deixámos de
acreditar na longevidade do que nos rodeia, deixámos de acreditar que vale a
pena lutar. É cada vez mais frequente ver as pessoas a desistir à primeira
porque não têm resultados imediatos, porque as coisas não são logo perfeitas. O
perfeito constrói-se com tempo e perseverança, não se constrói com mil
tentativas fortuitas.
Somos nós que comandamos a efemeridade do que nos rodeia. Se uma coisa está
estragada, arranja-se; se uma relação está com problemas, temos que ser nós
fazê-la funcionar melhor; se amanhã não vamos ter aquilo que pretendemos temos
sempre o depois e o depois e o depois.
Já se diz há muito tempo por terras lusas: devagar se vai ao longe. Eles lá sabem.
Um dos textos mais certos que tenho visto no Fusivel.
ResponderEliminarAté nós demoramos a crescer! Muitas vezes deixamos que a acentuada ansiedade adolescente de tudo ser "para já" nos mate à nascença o que é o nosso sonho
Ora nem mais. Não deixemos morrer os sonhos.
EliminarGostei muito deste texto Pela forma e pelo conteudo
EliminarObrigada.
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