As nossas fronteiras, para além de limitarem o nosso território, limitam a nossa felicidade. Um português em Portugal é diferente de um português no estrangeiro. Aliás, completamente diferente.
Quando se sai do país para viajar, ficamos contagiados com o espírito nacionalista que toma conta de nós de rompante. Vamos comer a Espanha e dizemos que em Portugal é que se come bem, bebemos um vinho em França e elogiamos o vinho nacional, comemos pão na Alemanha e gabamos Mafra e o Alentejo, vamos às praias de Itália e orgulhamo-nos das nossas serem mais bonitas.
Quando se sai do país para viajar, ficamos contagiados com o espírito nacionalista que toma conta de nós de rompante. Vamos comer a Espanha e dizemos que em Portugal é que se come bem, bebemos um vinho em França e elogiamos o vinho nacional, comemos pão na Alemanha e gabamos Mafra e o Alentejo, vamos às praias de Itália e orgulhamo-nos das nossas serem mais bonitas.
Quando emigramos somos considerados um povo trabalhador, a entreajuda prevalece porque partilhamos as mesmas origens, origens essas de que temos muito orgulho. Uma cerveja ou um café português sabem a casa e partilham-se com os amigos autóctones as comidas que trouxemos, numa degustação gourmet de azeite, chouriço e bacalhau.
Depois há aquele dia em que voltamos. Mal pomos um pé em Portugal, a magia desaparece. Puf! A comida já não é a mesma coisa, o vinho tem mais aditivos do que uva, o pão é só fermento, as praias estão cheias de gente e só existem duas marcas de cerveja que sabem quase ao mesmo. Não temos vontade de trabalhar, por isso há que ser esperto e, se possível, culpar outro pelos nossos erros.
A fronteira de Portugal, para os portugueses, é uma espécie de portal para o cinzentismo. Faz sentido, por isso, que tenhamos sido nós a inventar o fado e a saudade.
Depois há aquele dia em que voltamos. Mal pomos um pé em Portugal, a magia desaparece. Puf! A comida já não é a mesma coisa, o vinho tem mais aditivos do que uva, o pão é só fermento, as praias estão cheias de gente e só existem duas marcas de cerveja que sabem quase ao mesmo. Não temos vontade de trabalhar, por isso há que ser esperto e, se possível, culpar outro pelos nossos erros.
A fronteira de Portugal, para os portugueses, é uma espécie de portal para o cinzentismo. Faz sentido, por isso, que tenhamos sido nós a inventar o fado e a saudade.
Já está na altura de deixar entrar no nosso país o espírito positivo português, de preferência sem pagar portagem.
A solução passa por importar emigrantes posrtugueses. Acho que foi esse o espírito do Governo ao chamar o Álvaro
ResponderEliminarE, já agora, motivar os que cá estão.
ResponderEliminar