segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Não é a season que é silly

Chegou agosto.

Os lisboetas enchem-se de uma letargia gigante. Como consequência, uns vão de férias, outros ficam a trabalhar a meio gás porque há menos para fazer, mas também se quer fazer menos (e, lá fora, as esplanadas estão à espera).

Quando se passeia pelas ruas, nota-se que os passeios são realmente para os peões. Não estão lá os carros que ocupam este espaço durante todo o ano. Aliás, não estão em vários sítios, para desgosto da EMEL.

Os portugueses abandonaram a cidade cedendo espaço aos turistas. Eles passeiam-se pelas ruas e pelos nossos ouvidos, por vezes em dialetos incompreensíveis, mas têm acesso a uma moeda europeia que compreendemos muito bem, mesmo que não estejamos cá para a receber.

O café do costume está fechado, ou irá fechar brevemente. O jornal não tem conteúdos. O supermercado não tem tantas filas. Desapareceram quase todas as pessoas, ao ponto de até dar prazer ir tratar de assuntos na função pública.

Devia haver um ato oficial para chamar este mês "a gosto". 




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