quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Para a equipa dos bitaites


As medidas que se estão a adotar para atenuar a crise não parecem sortir efeito, por mais drásticas que sejam. Aberto o caminho caótico de opções económicas, quero contribuir com mais 3 ideias que podem ajudar o nosso governo a pagar a dívida em muito menos tempo:

1. Décima semana de gravidez? Vamos mas é prolongar o aborto até aos 50 anos.
Fazem mal, põem em perigo a saúde dos portugueses, consomem demasiado a nação, estão a prejudicar o crescimento saudável do país, perturbam o desenvolvimento natural de Portugal. Vamos abortá-los.

2. Quando laico parece ser apenas uma função do facebook...
Já que os profissionais da restauração têm que ter umas super máquinas para que todo o movimento de dinheiro fique registado, porque é que aquela grande instituição, que tem bens que ninguém sabe ao certo quanto valem, pode receber dinheiro de quem quer sem nunca pagar impostos? Ponham uma máquina dessas durante a liturgia e comecem a dar faturas.

3.Vamos banir o verbo retificar
Já está gasto, já caiu em desuso, é tããããã last year que já não faz sentido que faça parte do nosso vocabulário. E, tenho para mim que, ao banir esta palavra a nossa economia ia sentir um certo impacto.

4. Matem os velhos!
A pirâmide etária está a inverter? O dinheiro não chega para pagar reformas? Os hospitais estão cheios de idosos que entopem os serviços? As famílias estão a ficar sem tempo para tomar conta dos seus idosos? Nada que uma mortezinha antecipada não resolva, aliás, até deveria haver incentivos do Estado, porque o retorno será enorme. Economia fúnebre vai disparar, as floristas aumentam o negócio e, se taxarem a igreja (como já foi referido) pode-se sempre pôr um imposto nas missas fúnebres.

Espero ter ajudado e fica a promessa de vir a acrescentar mais uma ou outra ideia ao longo do tempo (até porque não há pressa).





sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Fica bem na foto

"Emigração aumentou 85% em 2011"

E assim se baixam as estatísticas do desemprego, da pobreza, das mortes na estrada, do recurso a crédito, dos apoios sociais e por ai fora.





sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Lá longe no deserto

"Presidente da Câmara de Palmela vai reformar-se aos 47 anos"

"A autarca vai, no entanto, manter-se no cargo até ao final do mandato, disse à Lusa fonte da câmara."

Isto de comer criancinhas ao pequeno-almoço desgasta muito.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Em branco


A confiança mútua é a base fundamental para qualquer relação, seja ela de amor, amizade, trabalho ou outra coisa qualquer. A partir do momento em que se confia de forma recíproca temos um caminho traçado com alguém que pode durar toda uma vida. 

Quando esta confiança é traída por uma das partes, a que se sente enganada fica apreensiva. Pode perdoar e tentar outra vez estabelecer o mesmo elo relacional, mas é normal que fique hesitante. 

Assim, se as traições se sucederem (o número das mesmas depende da capacidade de cada pessoa em perdoar ou da sua parvoíce masoquista), consequentemente, deixamos de acreditar no que partilhamos com a outra parte e desistimos. Por isso, é torturante quando nos obrigam a dar-lhe a mão outra vez, a aceitá-la novamente, numa imposição que traz tudo menos confiança. O pior é quando lhe chamam democracia.