segunda-feira, 23 de abril de 2012

O que é meu é nosso


Propriedade parece um conceito simples mas está constantemente a ser transformado. Se, por um lado, a propriedade das terras já foi de inteiro pertence de reis e nobreza, hoje qualquer pessoa pode adquirir um pouco de terra (se tiver dinheiro para isso).

Com o passar dos séculos, esta mudança também se tem verificado ao nível de alguns países da União Europeia. A propriedade deixou de ser uma coisa imutável. Talvez porque o espaço na cidade escasseia, também se aproximou o artigo ao substantivo, tornando a propriedade em apropriação.

Em certos países esta é uma forma reconhecida de pessoas arranjarem casa ou espaços para divulgarem as suas ideologias, sejam elas culturais, políticas ou comerciais. 

Muito embora pareça anárquico, as regras são simples: Para que um espaço desabitado/inutilizado se torne nosso, temos que permanecer lá por mais de um período de tempo definido por lei, temos que pagar as contas e, mais importante, não podemos interferir de forma negativa na vida de terceiros como consequência dessa apropriação.

A vantagem é ter um espaço urbano menos degradado e feito para e pelos cidadãos. 

O Estado é o que melhor exemplifica a importância desta atitude quando, em obras de interesse nacional, se apropria (ou desapropria terceiros, aqui a linha que define os dois conceitos é muito ténue) de terrenos.

Não devemos nós, cidadãos portugueses, ter os mesmo direitos que essa entidade tão grande que é o Estado?



segunda-feira, 16 de abril de 2012

Os haréns de Portugal

O Procurador-Geral da república quer investigar a fundo o futebol dizendo que, e citando o próprio, "O universo do futebol, virgem intocável durante anos e anos, deve ser investigado como qualquer outro". 

A meu ver é um ótimo começo para também começar a investigar a fundo outra grande virgem: a classe política. É que se o futebol é intocável, pergunto-me o que poderemos chamar às instituições políticas em Portugal? 


Os políticos e os dirigentes desportivos são a classe mais parecida, logo, devem ser tratados de forma semelhante. Se a virgem vai ser violada, façam sexo também com a outra. Até porque são estes últimos que nos andam a tirar a virgindade, dia após dia, ano após ano. 


Se o senhor PGR está preocupado, garanto-lhe que pode começar por estes dois grupos para descobrir muitas carecas e nem precisa de ir muito fundo. Basta ler os jornais diariamente. 


Vá em frente, senhor PGR, tem os nossos aplausos, mas leve todos pelo caminho, não se acanhe, ou tem razões para tal? 






segunda-feira, 9 de abril de 2012

Perguntas que vou acumulando ao longo destes tempos

 A que propósito vem a extensão do período de congelamento dos subsídios de férias e de natal? 

Como é que há tanta dificuldade em pagar portagens no norte e sul do país com as super mega novas fantásticas tecnologias? 


Como é que numa área demasiado larga em volta da assembleia da república só existem 5 lugares com parquímetro e são zona amarela? 


Como é que se está a pensar sobreviver daqui a uns anos se o Estado vende o que dá lucro e fica com o que não dá? 


Como é que a economia pode ser desenvolvida se estamos a apostar nas receitas em vez de cortar nas despesas? 


Porque é que a Maternidade Alfredo da Costa vai fechar? 
O que é que quer mesmo dizer “Estado laico”? 


O tipo que representa o nosso país, já que estamos em crise e austeridade, não devia ter um papel mais ativo para ultrapassarmos este momento? Até porque, sei lá, ele é ECONOMISTA. 


Porque é que as pessoas não apanham os cocós dos cães dos passeios? 



quarta-feira, 4 de abril de 2012

É a vida...

Há semana que, por mais esforço, é impossível escrever. As tristezas atingem tamanhos que não controlamos nem sabemos contornar.


Fica a homenagem digital. Conservemos-lhe a memória.