segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Futuro, essa palavra tão relativa.

Poupar, para uma pessoa normal, requer fazer coisas como comer menos vezes fora (ou mesmo deixar de o fazer), não comprar tantas coisas supérfluas, pensar melhor em como gerir os seus rendimentos, mas uma coisa é certa: irá continuar a gastar dinheiro nas suas deslocações e na sua saúde, seja de que forma for. 

Ora bem, transpondo isto para uma perspetiva maior, o Estado pode e deve cortar em algumas despesas, aliás, não fazer tantas refeições (quando? Quando somos nós a pagar a conta), não devia gastar dinheiro em coisas supérfluas (quais? Imensas), devia pensar em gerir os seus rendimentos (quais? Não sei, por isso mesmo deviam pensar neles) mas, acima de tudo, nunca deve cortar na saúde, nos transportes nem na educação. Estas 3 áreas são cruciais para termos um futuro e para fazer funcionar uma sociedade que, neste caso, está em crise já há demasiado tempo. 

Sem transportes as pessoas não podem ir trabalhar, vão preferir utilizar o transporte particular contribuindo para dificultar a circulação dentro das cidades e para poluir mais o meio ambiente. Durante a noite está a ser incentivada a condução por pessoas embriagadas e os espaços de circulação de peões são invadidos por carros mal estacionados.

Relativamente à saúde e à educação, são dois direitos que nunca devem ser postos em causa. Sem eles, existe uma classe privilegiada, a única que terá acesso a uma saúde e uma educação decente tornando estas duas áreas numa regalia. 

Não percebo qual é a estratégia a longo prazo deste governo, e de outros governos. Não percebo como é que podem estar a pensar numa forma de nos salvar quando o único futuro que vêm para um país são 4 anos de mandato. 



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