Já vendemos património, num demónio há muito exorcizado; já vendemos todo o ouro, até em forma de papel, em dinheiro que não foi visto por ninguém, aliás, quem o viu ficou com os olhos em bico; a colher de pau foi vendida por uns tipos com a cara semelhante ao objeto; “vendemos” bancos e fizemos fusões sem acentos porque assentos - destes - há sempre para dar e vender.
Vendemos, vendemos, vendemos mas não conseguimos saldar nem dúvidas, nem dívidas que teimam em aparecer. Ninguém percebe que, para se fazer dinheiro a sério, só é preciso vender os escrúpulos e a consciência e fica tudo bem, porque isto aqui é um a saldo.
Sem comentários:
Enviar um comentário