segunda-feira, 21 de maio de 2012

Projetos em Portugal


Então vamos lá ver se a gente se entende:

Em 2005 o PS estava no governo e decide criar as novas oportunidades para gerar, tal como o nome indica, mais oportunidades a jovens e adultos de forma a obterem equivalência ao 12ºano de escolaridade. Até aqui, quase tudo bem (não sei se concordo muito com a idade mínima de 18 anos para poder concorrer a este programa, já que é esta a idade com que se acaba este período escolar. Acho um pouco injusto para com os alunos que se esforçaram ao longo dos anos. Discutível.). 

Vamos relembrar o panorama económico a partir desta data: Começa a crise económica.

As pessoas endividaram-se ao limite, o Estado endividou-se ao limite, as autarquias endividaram-se até ao limite e quem não se endividou ao limite, chegou ao limite porque os impostos aumentaram, os produtos do dia-a-dia aumentaram, o lazer aumentou (diminuiu na oferta, mas isso é outra história), enfim, ficámos todos numa situação muito fragilizada, ao ponto de termos que pedir ajuda internacional. 

Outra das grandes consequência foi a subida drástica do desemprego, que não se deve ao facto de haver menos qualificação nem menos competências, mas sim a uma consequência e urgência do mercado em poupar.

Posto isto, voltamos ao tema principal. Houve cerca de meio milhão de inscrições nas novas oportunidades, um número significativo de interessados. Após cinco anos do projeto, e após um investimento de 1800 milhões de euros (sim, 1800 milhões de euros) quer-se acabar com ele porque não traz resultados. 

Como foram medidos estes resultados? Em estatísticas que mediram o número de pessoas  empregadas após completarem o 12ºano, esse belo indicador onde cabe mais de 20% da população atual.

Segundo os critério do Governo, devíamos era acabar com o emprego porque os resultados que demonstram não têm sido nada positivos. 


Aqui fica uma ideia: Em vez de acabar com o projeto, porque não corrigi-lo tendo em conta os problemas que foram detetados e/ou adaptá-lo às novas necessidades do mercado para não deitar à rua o dinheiro investido?

Já agora, aqui vai mais outra ideia descabida, o Governo podia acabar com os empréstimos de mão cheia, esses é que tem provado resultados drásticos e nefastos a toda a população e isto inclui o governo, essa grande massa a que todas Vexas. pertencem mas não percebem que tem dividas porque têm sempre os bolsos cheios.


99% vs 1%

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