segunda-feira, 26 de março de 2012

Divide et impera

Quanto mais uma nação estiver dividida, mais forte fica o poder de quem estiver a implementar uma estratégia.  A quebra de estruturas faz com que a força dissipe evitando a força comum. Esta estratégia, que combina as forças políticas, militares e económicas, tem sido usada por toda a história, principalmente no que diz respeito aos grandes impérios. 

Os grupos pequenos, têm uma força menor se agirem separados. Vamos dar um exemplo hipotético: Se houvesse mais do que um sindicato de professores, seria fácil para um governo negociar com o que mais lhe convinha e deixar os outros de fora porque, na realidade, teria ouvido o sindicato.
Outro exemplo hipotético: Imagine-se que havia um país que tinha muitas manifestações feitas por várias entidades diferentes levando à banalização deste meio reivindicativo. Se conseguirmos imaginar este cenário percebemos, rapidamente, que esta expressão social poderia deixar de ter força.

Continuando com o exemplo anterior meramente especulativo: se no dia de uma grande manifestação - vamos-lhe dar o nome fictício de Greve Total – a força de protesto estivesse dividida em dois grupos diferentes, isso ia tiraria o impacto dessa “Greve Total”, já que fasear uma manifestação tira-lhe força e alivia as forças políticas.

O que vale é que isto são tudo uns grandes ses e as estratégias mais eficazes da história já ficaram para trás no tempo.


Sem comentários:

Enviar um comentário